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ONDE ESTARIA EU…Stenio Marcius


Lá vem um homem
Saiu de um beco
Desceu a rua
Cruzou a praça
Em direção ao templo vai, ai meu Deus!
Traz um chicote nos ombros
Trançado por suas mãos

Lá vem um Deus
Vem decidido
Indignado
Zêlo incontido
Quem ousaria então cruzar seu caminho?
Vai começar o juízo
E é pela casa de Deus

Voa cadeira, voa barraca
Voa mesa e moeda
Passa boiada,passam ovelhas
E os devotos da barganha
Corre quem compra,corre quem vende
Corre quem intermedia
Mas o que foi ali orar permaneceu

Mas eu eu? Sinceramente, onde estaria eu?
Ajoelhado e contrito ou correndo com medo de Deus?

Stenio Marcius Botelho Nogueira

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Esculturas pneumáticas


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Uma inspiradora casa com decoração eco-friendly


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Museu da USP promove mostra “Papel de Bala”


De 20 de janeiro a 20 de março acontece no Museu Paulista da USP a mostra “Papel de Bala” com 206 rótulos e embalagens de balas, bombons, pirulitos e chicletes, na sua grande maioria da segunda metade do século XX.

São apresentados rótulos e embalagens de produtos que já saíram de circulação e de outros consumidos até hoje – em grande parte  “papéis de bala’.  Na mostra o visitante poderá levantar 3 questões: os sabores preferidos por gerações, a transformação  das embalagens e a mudança de costumes.

DivulgaçãoMostra Papel de Bala

Catraca Livre

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Rótulos de cachaça


Como parte do ciclo de exposições “Anônimos e Artistas”, projeto desenvolvido pelo Instituto Tomie Ohtake que procura revisitar a origem de uma identidade no design brasileiro, serão apresentadas, a partir do dia 10 de fevereiro para o público em geral, as mostras “Veja ilustre passageiro: o Atelier Mirga e os cartazes de bonde” e “Caprichosamente engarrafada: rótulos de cachaça”.

A primeira traz uma seleção com cerca de 300 obras do Atelier Mirga. Criado e dirigido por Henrique Mirgalowski, ou apenas Mirga, o ateliê produziu, entre 1928 e 1970, mais de oito mil anúncios para bondes e ônibus de São Paulo, dos quais pequena parte está reunida nesta exposição. O que pouca gente sabe é que este escritório foi o único responsável por todos os cartazes de bonde criados para a antiga “Companhia dos Annuncios em Bonds”.

Veja ilustre passageiro: o Atelier Mirga e os cartazes de bonde, com curadoria de Norberto Gaudêncio

Junior, autor de dissertação de mestrado sobre o tema, nos revela um importante e desconhecido capítulo da arte gráfica brasileira, que muito se contrapõe ao modelo de hoje, marcado por uma publicidade agressiva, pautada por complexas estratégias de gerenciamento de marcas e perfis de consumo. Veja também:

Paralelamente, Caprichosamente engarrafada: rótulos de cachaça traz cerca de 400 rótulos, além de pedras litográficas, que fazem parte das coleções do designer gráfico e pesquisador carioca Egeu Laus e do extenso acervo da Fundação Joaquim Nabuco, o maior centro de estudos sociais do nordeste brasileiro.

Com curadoria de Egeu Laus, a mostra retrata essa bebida popular que sempre esteve presente no cotidiano brasileiro e que circulou em todos os meios sociais. Com uma provocante reunião de rótulos, impressionantes por sua capacidade de chamar do mais rico ao mais pobre a compartilhar um gole, a exposição busca compreender o brasileiro, sua identidade e sua relação com a modernidade.

Anônimos e Artistas
Conjunto de quatro exposições que se concluirá em 2012, Anônimos e Artistas, partindo da mostra de produtos de realização e consumo em massa, provoca um questionamento sobre quais seriam as origens do nosso design, atualmente reconhecido dentro e fora do Brasil, mas ainda em busca de uma definição. Foi idealizado há mais de dez anos pelos designers gráficos Milton Cipis, coordenador da série, Sylvia Monteiro e Ricardo Ohtake, e tem participação ativa da equipe de pesquisa do Instituto Tomie Ohtake.

Catraca Livre

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